A ciência aplaude a RV 💯
- alucinadinha.com
- 7 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Podemos dizer que não há limitações para a realidade virtual! Após estourar no mercado do cinema e da indústria de games, ela vem com tudo na medicina! Isso mesmo. Doutores utilizam da RV para clarear diagnósticos e salvar vidas. Mostraremos alguns exemplos a seguir.
Tratamento de fobias
A Duke University School of Medicine, localizada no estado estadunidense da Carolina do Norte, é uma das instituições pioneiras no uso de imersão em ambiente de realidade virtual para tratamento de fobias.
A pesquisa dos psiquiatras dessa universidade consiste em colocar virtualmente os pacientes em situações que lhe causam a fobia. Por exemplo, claustrofóbicos são expostos a ambientes fechados e pessoas com medo de altura são postas no alto de um prédio. Tudo isso em ambientes simulados utilizando interfaces de realidade virtual.
Dessa forma, essas experiências podem ser vividas em ambientes controlados, privados e podem ser repetidas sempre que necessário, libertando assim o paciente da ameaça psicológica representada pelos objetos da sua fobia.
Treino cirúrgico mais preciso
Atualmente, a formação de cirurgiões é feita utilizando cadáveres e, posteriormente, por meio de cirurgias reais auxiliando médicos mais experientes, antes de assumir a tarefa de vez.
A realidade virtual permite um meio mais eficaz. Com a criação de uma sala virtual e um simulador de cirurgias, os estudantes podem cometer erros sem riscos e conseguem ter um feedback instantâneo.
Benefício na medicina dentária
O estudo conjunto das universidades de Plymouth, Exeter e Birmingham colocou vários pacientes a utilizar óculos de realidade virtual durante tratamentos dentários. Alguns puderam imaginar que estavam numa praia. Outros foram transportados para um cenário citadino. Houve ainda um grupo de controlo que foi submetido aos tratamentos sem ter a possibilidade de experienciar realidade virtual.
Os resultados agora divulgados revelaram que os pacientes que puderam experienciar o cenário de praia foram também os que revelam ter sentido menos dor durante o tratamento, um resultado que não se verificou no caso dos pacientes que foram levados a crer que estavam numa cidade.
Apesar de serem necessários mais estudos para perceber o impacto na diminuição de quadros de ansiedade, os autores deste estudo acreditam que pode ser uma estratégia para o futuro.
Sabine Pahl, uma das autoras do estudo, refere que “o fato de andar por uma cidade virtual não ter melhorado o resultado final mostra que distrair o paciente não é o suficiente. O cenário deve ser convidativo e relaxante”.

Por Catarina Leal Brener
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